O saber-fazer do artesão português, Fernando Rei, está a conquistar o mundo. Já trabalhou com várias marcas de luxo e, numa fase inicial, chegou mesmo a fechar porta a Christian Louboutin por falta de tempo e capacidade de resposta. Acabou, no entanto, por reequacionar a proposta e por aceitar o desafio.
(Nota: conversa em português)
O artesão com mestrado em Educação decidiu mudar de vida, em 2014. Recuperou um tear vintage encontrado no lixo e uma paixão antiga que, hoje, lhe permite fazer a ponte entre a tecelagem tradicional e contemporânea.
O saber-fazer do artesão português, Fernando Rei, está a conquistar o mundo. Já trabalhou com várias marcas de luxo e, numa fase inicial, chegou mesmo a fechar porta a Christian Louboutin por falta de tempo e capacidade de resposta. Acabou, no entanto, por reequacionar a proposta e por aceitar o desafio.
O artesão com mestrado em Educação decidiu mudar de vida, em 2014. Recuperou um tear vintage encontrado no lixo e uma paixão antiga que, hoje, lhe permite fazer a ponte entre a tecelagem tradicional e contemporânea.
(Nota: conversa em português)
Por trás de toda a tecelagem há muita matemática
Adoro deitar-me debaixo de um tear
A paixão pela tecelagem coincide com o gosto pela mecânica do tear
O hobby transformou-se numa profissão
Sinto-me realizado com o que faço
Há que voltar a reintroduzir a tecelagem tradicional
Estão a faltar artesãos e matéria-prima
A indústria não se compadece com as necessidades dos pequenos artesãos
Ainda me sinto a aprender
Estamos numa mediação entre o tradicional e o contemporâneo
No meu primeiro trabalho [pago] fui desafiado a fazer tecido para sapatilhas
Só conheci o nome [Louboutin] depois de estar a trabalhar no projeto
Os teares precisam de espaço para se instalar
