Fazemos sempre as melhores escolhas
Se voltasse atrás no tempo, o que faria de diferente?
Provavelmente outras escolhas, sobretudo, se com as primeiras não obteve os resultados pretendidos. Por mais estranho que possa parecer, fazemos sempre as melhores escolhas. Este é um princípio que aplicamos de forma consciente ou inconsciente na tomada de decisão seja ela em relação a um emprego, a uma pessoa ou a um produto. Avaliamos as vantagens, as desvantagens, as perdas, os ganhos e decidimos com base nos elementos que colocamos na balança.
No entanto, este exercício que fazemos de forma quase automática nem sempre nos permite alcançar os resultados desejados. A desilusão, a revolta ou a tristeza podem, por isso, apoderar-se do vazio que instala no final de uma equação que julgávamos, à partida, matemática. Nessa altura, compreendemos que a emoção esteve sempre presente. A frequência para pensar no que podíamos ter feito e não fizemos aumenta e a autocrítica ganha força. É como de repente aquela vozinha interior despertasse de um sonho profundo para repetir, ininterruptamente, aquilo que já sabemos de antemão com um único objetivo: reforçar a ideia de que não estivemos à altura, de que mais uma vez falhámos.
Esta é uma sensação que, infelizmente, muitos conhecem. A situação em que se encontra pode estar longe de ser a ideal mas será que lhe permitiu aprender alguma coisa?
Esta é uma pergunta que ao colocar a si própria(o) pode mudar por completo a sua perspetiva. Na verdade, todos nós fazemos as melhores escolhas com a informação e os recursos que temos disponíveis.
Consegue imaginar-se a tomar as mesmas decisões que tomou no passado, sabendo o que sabe hoje?
É provável que não e ainda bem! Significa que evoluiu, que cresceu! E na base desse crescimento está um percurso com altos e baixos. Estão pessoas com quem se cruzou e que, de alguma forma, acrescentaram algo à sua vida. Provavelmente, nem todos esses encontros foram felizes, mas contribuíram para que aprendesse mais sobre si mesmo. Se não aprendeu é possível que venha a ter novas oportunidades de o fazer. É um ciclo se perpetua no tempo e que tende a encerrar depois de consumada a aprendizagem, seja ela a que nível for.
Por isso, mãos à obra! Cada dia representa uma nova oportunidade. Acredite em si e nas suas escolhas!

