Numa escala de 0 a 10, quão motivado(a) está para atingir um determinado objetivo? Cinco, sete, nove?

A motivação pode assemelhar-se a uma bolsa de valores. Há dias em que está em alta, outros em terreno negativo. As “ações” práticas ou a falta delas vão ter um impacto significativo na forma como gerimos o nosso motor interno. A motivação e o sucesso andam, por norma, de mãos dadas e todos querem ser bem-sucedidos, independentemente do que isso queira dizer. Para um empresário, o sucesso nos negócios pode significar ter condições para pagar os salários no final do mês e para outro, um crescimento de dois dígitos ao ano, por exemplo. Os especialistas consideram que há, no entanto, alguns pontos em comum quando se fala de sucesso. Desde logo, a flexibilidade e a resiliência. Basta pensar em nomes como Abraham Lincoln ou em Steve Jobs que, hoje, reconhecemos pelo que alcançaram e não tanto pelos obstáculos que superaram. Todos nós sabemos que não há caminhos fáceis. Acreditar no nosso potencial pode ser o nosso maior desafio quando as coisas não correm bem. O sistema tradicional de ensino não nos prepara para encarar os fracassos como aprendizagens. Felizmente, este não foi um problema para Thomas Edison, autor da célebre frase: “Não falhei. Simplesmente encontrei dez mil formas que não funcionam.”

A forma como olhamos para o resultado produzido depende de nós. Ao encarar o “erro” e o “fracasso” como um feedback das ações está a criar condições para ajustar a estratégia traçada e a aumentar as probabilidades de atingir o seu objetivo.