O impacto das palavras

7 de Julho, 2020

As crianças acreditam no que ouvem. Frases como “és tão inteligente” ou “tão corajosa(o)” podem, por isso, funcionar como uma alavanca positiva se forem proferidas e/ou repetidas por uma pessoa tida como uma referência ou próxima das mesmas. Da mesma forma, frases depreciativas como “és tão burro(a)” podem ter o efeito inverso.

Na prática o que está em causa não são as capacidades intelectuais das crianças que recebem mensagens, mas os efeitos que as mesmas podem ter. Este é um processo que acontece, maioritariamente, de forma inconsciente. Todos temos aquilo a que chamamos de crenças limitantes e que nos levam a pensar que não somos suficientemente bons, bonitos ou capazes de atingir determinados objetivos.

Mas como surgiram essas crenças que nos impedem de avançar? De familiares, amigos, professores?

Mais importante do que identificar a origem é ter consciência do que nos limita e do poder das palavras. A forma como comunicamos connosco e com os outros diz muito sobre a pessoa que somos. Estamos em permanente mudança e cabe a cada um de nós decidir os comportamentos a adotar. Palavras limitantes desencadeiam pensamentos e emoções limitantes. Por isso, fique atento ao que diz a si próprio, aquilo em que acredita e como se sente. Questione-se se este é um padrão que quer manter. A mudança começa no interior. No entanto, é pela adoção de novos comportamentos que se alcançam resultados. Tudo começa com um primeiro passo, um pequeno passo.

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